Celebração especial comemora 50 anos de diaconato de João Karpovicz Neto

No último domingo, dia 14/02/2021, uma celebração especial no pavilhão do Santuário Nossa Senhora dos Corais, em Antonio Olinto – PR, marcou a comemoração dos 50 anos de diaconia do Diácono João Karpovicz Neto. A comunidade comemorou também os 70 anos da presença das Irmãs Servas de Maria Imaculada.
Acompanhe a seguir o resumo da história da vida do diácono.

DIÁCONO JOÃO KARPOVICZ NETO – história 

3.1.3-1 Diácono João KarpoviczNasceu em Antônio Olinto, no dia 7.3.1937. Filho de Volodymyr e Catarina Romanovitch Karpovitch. Tem dois irmãos: Antônio e Meron. Fez os estudos elementares na Escola Rural de Campina, Antonio Olinto, entre 1945 e 1948.

O Pe. João Michaltchuk, Vigário de Antonio Olinto, o preparou para a Primeira Comunhão.

Em 1949, tendo falecido o Vigário, a Paróquia foi entregue aos cuidados dos Padres Basilianos. O Pe. Benedito Melnik, OSBM fazia suas visitas à Paróquia periodicamente. E como sempre, o Pe. Melnik procurava e encaminhava os meninos para o Seminário de Prudentópolis. Assim, em 1951, João foi encaminhado ao Seminário de Prudentópolis, onde fez o Ginásio entre 1951 e 1954. A vida no Seminário era agradável, em boa convivência com os Padres professores.

Concluindo o terceiro ano ginasial em 1953, visitou seus pais e em 1954 foi aceito no Noviciado Basiliano, de Ivaí. O Pe. Nicolau Lysko, OSBM era o mestre de noviços. Após alguns dias, foi nomeado mestre de noviços o Pe. Doroteu Shimtsiy, OSBM.

Durante o Noviciado, frequentemente era tomado pela epilepsia, uma grave doença, que começou a se manifestar nos tempos do Seminário Menor.

Concluindo o tempo de prova, fez os votos temporários e com outros colegas foi para Prudentópolis fazer os Estudos Humanísticos (Escolaticado). O novo Seminário estava em construção. No primeiro ano, a doença se intensificou a tal ponto que o jovem estudante basiliano teve que abandonar os estudos. Voltou para Ivaí, onde trabalhou na encadernação de livros. De Ivaí, viajava a Curitiba para se tratar.

Na deliberação sobre os votos perpétuos, os superiores decidem pelo afastamento da Ordem por causa da epilepsia, o que foi muito difícil aceitar.

Após 5 anos de vida no mosteiro, dia 6.2.1959 retornou para a casa de seus pais em Antônio Olinto. Neste mesmo ano, casou-se com a jovem Lúcia Jurkiv.

No início de 1960, conseguiu do Governo a sua nomeação para professor da escola local de Campina, onde ainda dava aulas de catecismo e preparava as crianças para a Primeira Comunhão.

Tendo sido renovado o Diaconato Permanente pelo Concílio Vaticano II, sob a orientação de Dom José Romão Martenetz, OSBM, o Pe. Taras Oliynek, OSBM o preparou convenientemente para poder ser ordenado Diácono, ministrando cursos particulares entre 1968 e 1970. Nos dias 16- 18.11.1970, no Seminário São Basílio de Curitiba, com o Pe. Taras, fez os retiros como preparação para as Ordens Menores. Na igreja de Antônio Olinto, Dom José lhe conferiu as Ordens Menores (Subdiaconato).

Obtendo o acordo de sua Esposa Lúcia, em documento assinado no dia 8.11.1970, a aprovação da Congregação para as Igrejas Orientais (N. 285/70, 11.11.1970), e se preparando com o retiro espiritual, orientado pelo Pe. Hilário Bardal, nos dias 27-30.12.1970, OSBM, Dom José Martenetz, OSBM o ordenou Diácono no dia 14.2.1971, em Antônio Olinto.

Desde aquela data até os dias atuais, continua exercendo as atividades próprias de Diácono em Antônio Olinto.
(informações extraídas de https://www.facebook.com/100003239483218/posts/3661851257266154/?d=n e de https://metropolia.org.br/clero/diaconos-permanentes/)