9 dicas para o uso do WhatsApp da paróquia sem erros

O WhatsApp é uma ferramenta de grande potencial para todas as pessoas. Além de ser utilizado por empresas e pelo comércio em geral, as igrejas têm utilizado largamente esse canal de relacionamento para informar e evangelizar os fiéis.

Na Arquidiocese de Curitiba, muitas paróquias possuem um grupo geral de WhatsApp com objetivo de facilitar a comunicação e aproximar os paroquianos sem “invadir” a privacidade.

O fato é que na maioria das vezes esses grupos possuem “link aberto”, o que possibilita a entrada de qualquer pessoa e não só dos paroquianos. Desta forma, algumas pessoas mal-intencionadas podem se infiltrar nesse meio para aplicar golpes.

Por isso, elencamos algumas dicas importantes para os administradores dos grupos de WhatsApp das paróquias para tentar minimizar essas situações e para exercer a comunicação e a evangelização da melhor forma possível. Confira:

 

  1. Número oficial da paróquia

É importante utilizar o número oficial da paróquia para o grupo de WhatsApp. E o mais indicado é utilizar o WhatsApp Business que possui ferramentas específicas para adicionar um perfil da paróquia (com um breve resumo, endereço, horários de missa etc.), rotular contatos (ex.: dizimista, pastoral da liturgia etc.), mensagem de saudação automática, mensagem de ausência, respostas rápidas, entre outros. Neste caso, a melhor imagem para se utilizar no grupo é a logomarca da paróquia ou a foto do(a) padroeiro(a).

 

  1. Não deixe o link público

Para ter um pouco mais de controle acerca de quem entra no grupo, a dica de ouro é não deixar o link de acesso ao grupo escancarado nas redes sociais. Talvez centralizar isso na secretaria da paróquia seja a melhor opção, principalmente em se tratando de questão de segurança.

 

  1. Moderador do grupo

Os grupos de WhatsApp das paróquias são geralmente administrados pelas secretárias, agentes da Pastoral de Comunicação ou até mesmo pelos próprios padres. Não importa quem exerça esta função, podendo ser uma ou mais pessoas, desde que faça o “pastoreio” dos fiéis que ali estão, seguindo o próprio exemplo de Jesus: “Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem.” (Jo 10, 14)

Ou seja, não podemos criar um grupo da paróquia e pensar somente na divulgação e arrecadação sem conhecer quem está ali no grupo. Lembre-se, que o WhatsApp não é o único canal de comunicação e aproveite para alimentar e manter atualizados os outros canais como site, facebook, instagram…

 

  1. Acolhida

Assim como todas as outras redes sociais, o WhatsApp é um espaço digital onde as pessoas estão. E se a acolhida é fundamental no espaço físico, ela também é necessária neste espaço digital. Aqui é importantíssimo a figura do moderador/administrador do grupo, dando as boas-vindas aos novos integrantes e informando aos demais quem é aquela pessoa.

Exemplo: “Maria, seja bem-vinda ao grupo da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. A Maria é nossa paroquiana há 12 anos, participa do Apostolado da Oração e hoje também se faz presente neste canal de comunicação.”

 

  1. Postagens somente pelos administradores

Atualmente, um grupo de WhatsApp comporta 256 participantes, mas o aplicativo já informou que após as eleições de 2022, o limite dos grupos vai aumentar para 512 participantes. Como controlar mensagens de “Bom dia”, “Boa tarde” e “Boa noite” de todos? O ideal é estabelecer que só os administradores façam as postagens no grupo para não virar bagunça!

 

  1. Evangelize

Vá além dos tradicionais comunicados paroquiais. Ofereça conteúdos evangelizadores, com vocabulário simples, mensagens motivacionais e inspiradoras. Evite encher os contatos com comunicados desnecessários e durante o dia todo. Programe um horário estratégico para fazer a publicação e evite conteúdos extensos. Lembre-se sempre que o WhatsApp também é um espaço para evangelizar.

 

  1. Direcione as comunicações internas

Alguns recados são de interesse somente de pequenos grupos. Por exemplo, a reunião mensal dos Ministros da Eucaristia não precisa ser publicada neste grupo, podendo ser direcionada no grupo dos MESC’s. O importante é fazer o filtro: essa publicação é do interesse de todos?

 

  1. Faça um planejamento

Assim como é feito para o site e redes sociais, o planejamento também é necessário para este canal de relacionamento. Defina, objetivos, metas, estratégias, pauta de envio das mensagens. Isso vai facilitar muito e deixar suas ações bem alinhadas.

 

  1. Cuidado com os golpes

Se o pastoreio for bem-feito e se o moderador “conhecer” as pessoas que estão no grupo a possibilidade de infiltração de golpistas é mínima. Mas fique atento, pois até os grupos de igreja são alvo de pessoas mal-intencionadas. Nesse sentido, é importante orientar os paroquianos a não informarem códigos nem emprestarem dinheiro pelo WhatsApp sem antes saber se o pedido é real, mesmo sendo de pessoas da paróquia. Orientem os paroquianos nesse sentido! E caso algum “intruso” seja detectado no grupo, tire-o imediatamente. Em caso de golpes, é importante fazer a denúncia para o próprio WhatsApp.

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Por

Rubhia Morais

Jornalista e Coordenadora de Comunicação da Arquidiocese de Curitiba

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