No dia 15 de agosto, a Igreja recorda o martírio de São Tarcísio, um jovem romano dos primeiros séculos da Era Cristã que morreu levando a Eucaristia aos católicos presos da época. Pelo seu ato de bravura e amor a Jesus Eucarístico, o santo é considerado o padroeiro dos acólitos e coroinhas.
Para celebrar a data, todos os acólitos e coroinhas da Arquidiocese de Curitiba, juntamente com suas famílias, são convidados a participarem de uma tarde especial em honra a São Tarcísio, que acontecerá no dia 13 de agosto, na paróquia São Jorge, no bairro Portão.
A acolhida será com o diácono Cleverson Teixeira e está prevista para às 14h30. Em seguida, a equipe do Serviço de Animação Vocacional (SAV) preparou um momento de muita descontração e alegria com dinâmicas entre os coroinhas e acólitos.
Para encerrar, todos participarão da Santa Missa, às 16h, que será presidida pelo padre Pedro Pereira, coordenador do SAV.
Todos devem levar os paramentos litúrgicos para a celebração.
Quem foi São Tarcísio?
Viveu por volta do ano de 258 da era cristã. Tarcísio era acólito, acompanhando o próprio Papa na celebração Eucarística. Durante a terrível perseguição de Valeriano, muitos cristãos foram presos e condenados à morte. Nas prisões, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico (chamado viático). Às vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sixto II não sabia como levar o Pão dos Fortes àquelas heroicas testemunhas de Cristo que estavam na cadeia.
Foi então que Tarcísio, com 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para essa piedosa tarefa. Com relação ao perigo, Tarcísio afirmou que se sentia forte, disposto antes a morrer que a entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. Comovido por essa coragem, o Papa entregou numa caixinha de prata, as Hóstias que deviam ser distribuídas como viático aos próximos mártires.
Tarcísio passando pela Via Ápia, a grande estrada ao lado da qual se encontram as catacumbas, alguns rapazes notaram sua estranha compostura e começaram a fazer perguntas do que levava, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, julgando ser coisa indigna de entregar, negou-se terminantemente a fazê-lo. Foi então preso, torturado, surrado e apedrejado. Após sua morte, revistaram o seu corpo e a caixinha, e nada foi achado do Sacramento de Cristo.
Seu corpo foi recolhido por um soldado ocultamente cristão de nome Quadrado, que o levou às catacumbas, onde recebeu sepultura. Conservam-se ainda nas catacumbas de São Calisto, inscrições e restos arqueológicos que atestam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos Coroinhas, porque servem ao Altar e ao Presbítero, e como exemplo de São Tarcísio, guardam a Sagrada Eucaristia com sua própria vida.
Oração a São Tarcísio
Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais gozando o prêmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia. Abençoai nossas famílias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo. Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentindo em meu coração a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o Magistério de nossa Fé. Livrai-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do próximo e da salvação eterna. Concedei-me a graça que desejo alcançar (Pedido). Graças e louvores se deem a cada momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
Oração dos coroinhas
Senhor Jesus Cristo, que me chamastes ao ministério de coroinha dá-me coragem para atender o seu chamado. Abençoa meu serviço dentro da comunidade quero exercê-lo com respeito e alegria, testemunhando a todos o teu amor. Abençoa também minha família, meus amigos e minha vocação. Maria, mãe de Jesus e nossa mãe, preserva-me de todas as distrações nesta oferta a teu filho sobre o altar. Santo Anjo da Guarda, protege-me. São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, rogai por nós. Amém.
SERVIÇO
Missa em honra a São Tarcísio
Data: 13 de agosto
Início: 14h30 | Missa: 16h
Local: Paróquia São Jorge (Rua Itacolomi, 1840 – Portão, Curitiba/PR)
*Levar os paramentos litúrgicos
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Por
Rubhia Morais
Jornalista e Coordenadora de Comunicação da Arquidiocese de Curitiba