Os católicos devem se envolver na política?
O Papa Francisco, na Sala Paulo VI, em 7 de junho de 2013 afirmou que “Devemos nos envolver na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. E os leigos cristãos devem trabalhar na política”.
No entanto, a Igreja não promove uma política partidária, mas uma política de conscientização, o que significa dizer que não defende bandeiras e não apoia nenhum candidato e apenas assume o papel de preparar e orientar os católicos para o exercício da cidadania.
Assim, os católicos têm a liberdade de escolha e de militância em apoio do candidato ou partido de sua confiança, mas o seu comportamento depende da observância de algumas regras eleitorais e éticas.
Para trazer esclarecimentos e reflexões sobre as eleições, o regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem divulgado a cartilha de orientação política “O cidadão consciente participa da política”. O objetivo do material é contribuir para a formação política das pessoas, motivá-las à participação no processo político e fornecer critérios para orientá-las nas eleições municipais deste ano.
A cartilha é elaborada numa linguagem simples, com indicações básicas sobre o universo da política a partir do olhar da Igreja Católica.
O subsídio está divido em três partes. A primeira relaciona Igreja e política. Nela, consta a Mensagem da CNBB para as eleições 2016, aprovada durante a 54ª Assembleia Geral da Conferência, em abril deste ano.
A segunda parte aborda as mudanças na legislação eleitoral, como a questão do financiamento das campanhas e as propagandas eleitorais. O tópico também chama atenção para a questão do “Caixa 2”, as doações para a Igreja, nepotismo, pluralidade de opiniões e participação das mulheres na política.
A ética na política compõe a última parte da cartilha. Neste capítulo, são oferecidos esclarecimentos sobre os papeis de prefeitos e vereadores, características positivas e negativas de candidatos e eleitores, os compromissos relacionados ao voto, além de legislação contra a corrupção eleitoral.
A Cartilha pode ser acessada em sua versão virtual, sem custo, ou pode ser adquirida em versão impressa a partir de 85 centavos.
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Muitas paróquias já têm a Cartilha. Confira na sua.
Texto produzido com informações de: Dr. Rogério Carlos Born e do site da CNBB.