Nesta sexta-feira, 8 de setembro, inicia na Arquidiocese de Curitiba um programa permanente de Peregrinação de uma Bíblia e de Símbolos Missionários, incentivando uma Igreja em Saída.
Acompanhe a reflexão sobre o que motivou a utilização de cada um dos símbolos:
2 – A Cruz: O amor impelente do Crucifixo
“Força de atração que emana da cruz é a força transformadora do amor”
“Quando serei elevado da terra, atrairei todos a mim (Jo, 12,32)”, anuncia o Mestre antes de sua paixão. E a força de atração que emana da cruz é a força transformadora do amor. Ao contemplar o crucifixo, e sobre ele o Crucificado, o cristão pode fazer experiência da grandeza e da profundidade do amor de Deus para conosco, e para com a humanidade inteira. Nele está compendiada toda a vida de Jesus de entrega fiel ao Pai e de doação total aos seus irmãos e irmãs.A sabedoria da cruz – da qual nos fala o apóstolo Paulo – que forma a mente e plasma o coração do discípulo missionário, longe de fomentar uma espiritualidade pietista ou interpretações dissabores a respeito da vida cristã pautada em ascetismos anacrônicos, quer nos conduzir a um compromisso envolvente com a pessoa de Jesus Cristo e o seu projeto de vida plena para todos os homens e mulheres. A cruz de Cristo, portanto, aponta para o jardim da Ressurreição que prefigura os novos céus e a nova terra onde toda dor e lágrima, sobretudo aquelas que são consequências da injustiça e da opressão, serão enxugadas.
por Padre Thiago Rodrigues – Coordenador da Dimensão Missionária