Neste mês missionário, um relato de experiência de missão do Santuário do Perpétuo Socorro, em Curitiba:
Envie você também a experiência missionária da sua paróquia, para que toda a Arquidiocese de Curitiba se inspire.
O Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro compõe o cenário das igrejas localizadas na região central de Curitiba. Reúne fiéis e devotos da capital, como também dos municípios do interior do Paraná e de outros estados. O templo católico ganhou notoriedade com as Novenas à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, realizadas todas as quartas-feiras.
As novenas, os atendimentos das confissões e as ações sociais desenvolvidas pelo Santuário mostram uma Igreja acolhedora e missionária. Essa “missionariedade” acontece de forma natural numa resposta àqueles que procuram pelo templo religioso.
Paralelamente a essas ações, muitas outras são desenvolvidas como as novenas nos hospitais, Correios, Polícia Federal, visitação nas casas e estabelecimentos comerciais e a juventude com o projeto “Reza Comigo?”, com o objetivo de chegar mais próximo dos que necessitam e não podem ou não participam da vida da Igreja. Os desafios aparecem no caminho, mas os frutos da missão animam aqueles que se propõem a exercê-la.
Das várias atividades missionárias desenvolvidas pelo Santuário escolhemos o projeto “Reza Comigo?” como uma boa prática para dizer que é possível fazer missão urbana, mesmo frente aos desafios postos pela realidade dos grandes centros. O projeto “Reza Comigo?” é praticado pelos membros do grupo SHAI Jovem do Santuário. Antes de sair em missão os jovens recebem a formação necessária mesclada por espiritualidade e aprendizado. Em grupos de dois ou três, os jovens percorrem as ruas visitando as casas e convidando as famílias para uma oração.
Este momento oracional é feito dentro da residência, mas se houver resistência rezam no portão e agradecem, seguindo em missão. Quando o desafio aparece é hora de desenvolver novas habilidades. Por exemplo, se o porteiro ou o síndico do prédio dificulta a entrada dos missionários, há caminhos alternativos: investiga-se se naquele prédio mora um membro de pastoral do Santuário ou um devoto de Nossa Senhora. Assim, o morador sempre abrirá caminhos para a missão.
A jovem Maria Isabel, 20 anos, dá o seu testemunho, dizendo que “geralmente os frutos de uma missão fazem com o que as pessoas envolvidas modifiquem o seu modo de viver, agir e pensar como cristãos. Desejo que esse projeto seja mais um sucesso na vida do nosso grupo e que Deus possa tocar os corações de todos os envolvidos: famílias, jovens e comunidade. Que Maria, a grande missionária, interceda por nós e nos coloque sempre a serviço de quem encontrarmos, assim como ela sempre se colocou”.
Bruno Silva, 21 anos, completa, dizendo que “rezar na casa das famílias é um desafio. É muito bom sentir o amor de Deus se manifestar além dos nossos olhos, no ambiente familiar de pessoas desconhecidas. Nesse projeto, a nossa missão é realmente ser missionário e seguir o caminho que Jesus Cristo mesmo trilhou”.
Para Márcia Fidelis, autora do ‘Projeto Reza Comigo?’ é uma grande alegria no coração acompanhar os jovens empenhados nessa missão. Um projeto que vai ao encontro dos anseios da Arquidiocese de Curitiba e que acredita numa Igreja em permanente estado de missão, especialmente com os jovens.