Na última sexta-feira (26), romeiros vindos da Argentina estiveram na Cúria Metropolitana de Curitiba levando consigo as imagens peregrinas de Nossa Senhora de Luján e também Nossa Senhora Aparecida. Eles partiram da cidade de Luján, na Argentina, no dia 02 de agosto, atendendo a um pedido do Papa Francisco: promover a união entre todos os países da América Latina.
Em Curitiba, os romeiros participaram de um momento oracional com os funcionários da Mitra, receberam uma bênção do arcebispo dom José Antonio Peruzzo e conheceram o quarto onde São João Paulo II dormiu quando esteve na cidade.
Os romeiros seguem em peregrinação com as imagens até Aparecida (SP).
História de Nossa Senhora de Luján
Entre os muitos santuários dedicados a Nossa Senhora, destaca-se o de Luján, cerca de 60 km a oeste de Buenos Aires. A origem do título Nossa Senhora de Luján é contada de pai para filho: um rico fazendeiro, Antonio Farias de Sá, habitante de Sumampa, hoje Santiago del Estero, encomendara de um amigo brasileiro, uma estatueta da Imaculada Conceição.

Sua intenção era construir na fazenda uma capela em louvor à Virgem Maria. Chegada de navio a Buenos Aires, sua encomenda seguiu viagem com outras mercadorias, em carros de bois. Às margens do rio Luján, os mercadores fizeram uma parada. No dia seguinte, por um estranho prodígio, os bois empacaram e nada os fazia andar. Resolveram então aliviar-lhes a carga. De nada adiantou. Só depois que o último caixote, justamente o que guardava a imagem, foi retirado do carro, os bois saíram do lugar. Todos entenderam então que era ali que a Virgem queria ficar.
Estando próximos da fazenda de João Rosendo, para lá se dirigiram em procissão e improvisaram um altar para a imagem. Tão logo possível, construíram ali uma pequena capela que hoje é o belíssimo santuário de Luján. Esse local ficou conhecido como a “detenção da carreta” ou o “milagre de Luján”.
A devoção a Nossa Senhora de Luján espalhou-se por toda a América. Sua festa principal é celebrada no dia 8 de maio.
Luján, na Argentina, é atualmente um dos Santuários mais visitados do mundo. No ano de 1763 uma imponente Igreja foi edificada.
Já no final do século XIX, em 1887, foi reconhecida, autorizada e abençoada como Basílica. Argentina e Uruguai, em 1930, passaram a ter em Nossa Senhora de Luján, a Sua Padroieira.
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Por
Yasmin Gasparini
Setor de Comunicação da Arquidiocese de Curitiba