Missa em honra a São Tarcísio reúne cerca de 200 coroinhas

No último sábado (13), cerca de 200 coroinhas e acólitos se reuniram na Paróquia São Jorge para celebrarem São Tarcísio. A tarde festiva iniciou no auditório da paróquia com um momento de animação, dinâmicas e oração conduzido pelo Serviço de Animação Vocacional (SAV) da Arquidiocese de Curitiba.

Padre Pedro César, coordenador do SAV arquidiocesano ressaltou:

“A semente da vocação já foi plantada no batismo, naquele momento em que eles foram consagrados a Deus. Agora esse cultivo dessa semente nós fazemos em cada encontro. E chega um momento em que eles vão dizer assim: ‘Eu quero servir a Deus ou como padre ou como religiosa, religioso’.”

O encontro encerrou com a Santa Missa em ação de graças ao padroeiro, presidida pelo padre Pedro e contou com a participação de coroinhas e acólitos de várias paróquias, acompanhados de seus familiares.

 

Confira como foi o encontro no vídeo abaixo:

São Tarcísio

Com apenas 12 anos de idade, ele foi vítima do imperador Valeriano, em Roma, Itália. O menino era acólito do papa Xisto II, servia ao altar com amor e acompanhava o papa em diversas celebrações. De acordo com os registros, durante os duros anos de perseguição que a Igreja sofria em Roma, os cristãos eram presos, torturados e condenados a morrer pelo martírio.

Nas prisões, muitos desejavam receber a Sagrada Eucaristia, como um último conforto para alma. Entretanto, era quase impossível entrar nas prisões para levar a Santa Eucaristia. Segundo os relatos da biografia de São Tarcísio, em uma das tentativas em chegar até os cristãos, os diáconos Felicíssimo e Agapito foram identificados e foram brutalmente assassinados.

Na ocasião, o papa Xisto II ainda insistia em atender os apelos dos prisioneiros cristãos, mas não sabia como executar tão sublime e, ao mesmo tempo, difícil missão que colocava em risco a vida de quem ousava entrar nas prisões. A história conta que Tarcísio pediu ao papa para que o deixasse tentar e, encarregou-se de cuidar das hóstias sagradas. Assim, o papa embora muito comovido com a coragem do menino, deu a bênção a Tarcísio e, entregou-lhe uma caixinha de prata com as hóstias, permitindo que o jovem partisse.

Mas o pequeno não conseguiu chegar ao seu destino, no caminho foi identificado como cristão e, como se recusou a dizer e entregar o que carregava, foi preso e apedrejado até a morte. Diante dos pagãos, ele teria resistido e protegido a Eucaristia em seu peito. A tradição da Igreja conta que depois de morto, o revistaram e nada teria sido encontrado. Após a sua morte, o corpo do menino foi recolhido e levado às catacumbas de São Calisto, onde foi sepultado. Tais informações teriam sido as únicas existentes sobre o mártir.  O papa Dâmaso mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.

::Confira AQUI as fotos do encontro

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Por

Setor de Comunicação da Arquidiocese de Curitiba