Atuando há três semanas na Mitra da Arquidiocese de Curitiba, o novo Ecônomo, Sílvio Raulph Wünsch, realizou, na noite de 30 de agosto, a Profissão de Fé e o Juramento de Fidelidade, tal como recomendou São João Paulo II, quando através da Reforma do Canon 752 do Código de Direito Canônico, urgiu por tal obrigação a todos que são colados a um Ofício Eclesiástico (cf. M.P. Ad Tuendam Fidei).
Foi um gesto de Fé e Obediência à Santa Igreja diante do Arcebispo e dos membros do Conselho Econômico, que estiveram reunidos na Curia Metropolitana.
Na ocasião, o Ecônomo recém nomeado pôde falar aos conselheiros acerca de suas impressões iniciais e de suas perspectivas para atuação na nova função.
Dom José Antonio Peruzzo ressaltou a importância da Unidade da Igreja e da escuta ao que tem afirmado e realizado o Papa Francisco, especialmente nos exemplos de mudança da Administração da Santa Sé. Destacou por isso os últimos relatórios e considerações publicados no Jornal L’Osservatore Romano, que indicam e inspiram a Trasnsparência na gestão dos Bens Eclesiásticos: “Não se trata de apenas “copiar o Papa”, mas de realizar uma gestão para o Bem do Povo de Deus e a edificação da Obra de Evangelização.”
Os conselheiros discutiram metas para o trabalho em conjunto e depois rumaram para a Capela, onde tocando nos Santos Evangelhos e, sob o testemunho dos presentes, o Ecônomo prometeu “administrar como um bom pai de família”, como pede o Canon 1284 do Código de Direito Canônico. Como oração de Ação de Graças, este momento terminou com a bênção do arcebispo ao profissional nomeado e aos presentes, na esperança de que este grupo cooperador ajude a Arquidiocese a também ser um sinal de bênçãos sob a proteção de Nossa Senhora da Luz.
Texto: Padre Fabiano Dias Pinto – assessor canônico e vice-chanceler