A Comissão Família e Vida da Arquidiocese de Curitiba, promoveu no domingo, 3 de julho, no Santuário Nossa Senhora do Equilíbrio, a XXI Assembleia Arquidiocesana da Pastoral Familiar, com o tema: “Amoris Laetitia – Cuidar das famílias feridas”, com a participação de 250 pessoas. Padre Alexsander Cordeiro Lopes, coordenador da Ação Evangelizadora, e o Arcebispo Dom José Antônio Peruzzo compareceram levando seu apoio a todos os participantes.
A primeira atividade foi de ordem espiritual com a celebração da Santa Missa, presidida pelo Pe. Claudio Ambrozio, CS, pároco da paróquia São José em Santa Felicidade.
O casal coordenador Afonso e Janete apresentou de forma sintética as conclusões da XX Assembleia, para lembrar a caminhada feita a partir dos seguintes itens: 1. Anunciar o Evangelho da família hoje, nos vários contextos; 2. Orientar os nubentes no caminho de preparação para o matrimônio; 3. Acompanhar os primeiros anos da vida matrimonial; 4. Cuidar das famílias feridas (separados, divorciados não recasados, divorciados recasados, famílias monoparentais) e 5. A transmissão da vida e o desafio da diminuição da natalidade.
Divididos em oito grupos de trabalho, os participantes refletiram sobre uma parte do capítulo VI da Exortação Apostólica pós sinodal Amoris Laetitia, compreendendo os parágrafos 231 a 258 com o tema Iluminar crises, angústias e dificuldades.
O Diácono Juares Celso Krum destacou os seguintes pontos da Exortação:
· o “jeito” simples, direto e concreto do Papa Francisco escrever o documento, com uma clareza que não se encontra facilmente em outros documentos do magistério;
· a importância da leitura, reflexão e entendimento do capítulo IV, “O amor no matrimônio”, para facilitar a compreensão do capítulo VIII Acompanhar, discernir e integrar a fragilidade;
· o fato do Papa Francisco conseguir falar de todas as situações sem classificar, sem categorizar;
· A atitude de “tirar os calçados diante da terra sagrada do outro” (EG 36) que perpassa toda a Amoris Laetitia;
· a importância de falar das nossas famílias “tal como são”;
· “Somos chamados a formar as consciências, não a pretender substituí-las” (AL 37)
· do discernimento pastoral que fala o capítulo oitavo;
· as palavras chaves: acompanhar, discernir, crescer, integrar;
· as respostas decisivas encontradas no número 300;
· como pode e deve ser o discernimento pessoal e pastoral, é o tema da seção inteira da Amoris laetitia n. 300-312;
· “O caminho não é fácil, mas é cheio de alegria”.
A questão a ser refletida pelos grupos foi: “A partir dos destaques e da realidade da arquidiocese de Curitiba indique que ações da Pastoral Familiar são necessárias no sentido de acompanhar e cuidar das famílias e como desenvolvê-las”.
Os grupos refletiram e responderam as questões. Depois, cada grupo selecionou três das ações para serem apreciadas em plenária visando a definição das prioridades para o próximo ano de trabalho. Após considerações, foram aprovadas as ações de formação; comunicação/divulgação; apoio aos grupos de gestantes e implantação da Pastoral Familiar em todas as paróquias.