Um evento inovador aconteceu em Curitiba no dia 10 de fevereiro deste ano: o I Seminário da Campanha da Fraternidade da Arquidiocese de Curitiba. O seminário reuniu no Cenáculo Arquidiocesano cerca de 200 líderes e participantes de comunidades. Durante todo o dia, eles aprofundaram o tema proposto pela CNBB para 2018, debatendo e propondo ideias para a superação da violência.
O Pe. Luís Fernando da Silva, Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade pela CNBB, assessorou o seminário. “Nós vamos andando pelo Brasil com a mensagem da Campanha da Fraternidade e ficamos felizes quando as dioceses aderem ao projeto e as pessoas participam, fazendo a mensagem da superação da violência acontecer no dia a dia”, elogiou.
O assessor explicou que os bispos querem destacar a palavra “superação” nesta campanha de 2018. “Precisamos de um mapeamento não só da violência, mas de iniciativas que já existem para a sua superação. Nós temos que dar visibilidade para esses caminhos de esperança que muitos ainda não conhecem”, ressalta.
A realização deste seminário era planejada há tempos na Arquidiocese de Curitiba e foi colocada em prática neste ano de 2018. O Diácono Sidney Lemes, membro da Ação Evangelizadora da Arquidiocese, explica que a proposta era envolver ainda mais as lideranças pastorais e paroquiais na CF.
Ele comenta também que o seminário propõe uma continuidade à Campanha, para o período após a Quaresma: “É um tema que tem que ser refletido o ano todo. Às vezes nós não vemos a violência, pois ela se esconde de diversas formas. A Igreja precisa ter um olhar cuidadoso em relação a isso”, reflete.
O seminário contou com palestras de Cezar Coelho, professor de Ciências Sociais da PUC-PR, Olympio Sotto Maior, procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná e Adriana Matias, assistente social do Centro Social Marista Estação Casa e Penitenciária feminina de Piraquara.
Para Adriana, A Igreja Católica está de parabéns em trazer novamente o tema da violência, tendo em vista as barbáries que estão acontecendo no Brasil e no mundo. “Eu acho muito importante a nossa contribuição e o nosso olhar para essa situação”, opina.
Além das palestras, no período da tarde, o evento contou com uma atividade em pequenos grupos, quando os presentes se reuniram para trocar experiências e sugerir ideias para a superação da violência.
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