Tudo o que você precisa saber sobre a segunda etapa da Assembleia Arquidiocesana

Em 2019, a Arquidiocese de Curitiba iniciou um caminho de ampla escuta do povo católico e de pessoas não católicas, tendo como temas principais as orientações do Documento de Aparecida.

Com a pandemia, foi necessário dar uma pausa. Então, paralelo a este movimento, o Papa Francisco convocou toda a Igreja a se colocar em caminho sinodal de 2021 a 2023, o que veio a enriquecer ainda mais a reflexão local.

Na Arquidiocese de Curitiba, as duas atividades foram unificadas em uma proposta de caminhos de escuta e definição de diretrizes, subdivididas em três etapas:

  1. Caminho paroquial de escuta sobre sinodalidade;
  2. Caminho paroquial de opções pastorais 1;
  3. Caminho paroquial de opções pastorais 2.

No primeiro semestre de 2022, o caminho de escuta sobre sinodalidade foi concluído com a elaboração e envio de um relatório. Em agosto, clero e coordenadores das comissões participaram de reuniões formativas para então iniciarem a segunda etapa da 18ª Assembleia Arquidiocesana: o Caminho Paroquial de Opções Pastorais 1.

Relatório

Caminho paroquial de opções pastorais 1

Esta etapa compreende a reflexão acerca da realidade apresentada pelos questionários sobre Missionariedade (ser Igreja em saída) e Inspiração Catecumenal (ser Igreja mistagógica, que forma discípulos em um itinerário rumo à semelhança com Jesus). As comunidades são convocadas a ler e responder as 15 questões (da 20 até 34) que se encontram entre as páginas 21 e 34 do subsídio (Caminho Paroquial de Escuta sobre Sinodalidade).

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Como organizar as reuniões?

O representante do Conselho Pastoral Paroquial (CPP) e o pároco deverão organizar reuniões com lideranças da comunidade e com pessoas que normalmente não são ouvidas nos conselhos, como fiéis que somente frequentam as missas, mas não participam de nenhuma pastoral ou movimento; idosos, adolescentes e jovens; pessoas assistidas pela Pastoral Social da comunidade e católicos não praticantes.

A sugestão é dividir em pequenos grupos e instruir para que as questões sejam respondidas em espírito de oração e sincero desejo de ajudar a Igreja em sua escuta sinodal. Inclusive, os próprios padres, vigários e lideranças devem participar dos grupos, lembrando que é necessária a leitura da questão e da respectiva explicação da mesma no Subsídio Para o Caminho, o que vai ajudar na condução do processo pastoral.

Como as questões são complexas, o ideal é que esses “grupos menores” tenham um certo tempo para fazer um ou mais encontros de debates e produzir seu próprio relatório. Ao final do processo, em uma reunião paroquial com o grande grupo, as respostas serão lidas e talvez complementadas. Só depois de aprovadas por todos deverão ser escritas no arquivo próprio para o relatório.

Se houver duas propostas divergentes, pode-se fazer votação entre as ideias. Contudo, se não houver consenso, que se escreva no relatório final (de forma breve) as duas (ou mais) opiniões divergentes. No Subsídio Para o Caminho, ressalta-se:

“Para que o a Assembleia surta efeito, todos os participantes precisam compreender bem cada questão e sentir-se escutados.”

Como fazer o relatório paroquial?

A arquidiocese disponibiliza um formulário único de preenchimento para que os redatores finais redijam as respostas da Comunidade Paroquial. Se a paróquia não tiver acesso ao documento, deve entrar em contato com o Centro de Pastoral na Cúria Metropolitana para que seja enviado.

Por motivos práticos, cada resposta precisará ser sucinta, limitada a 1.300 caracteres com espaço (cerca de 15 linhas em Arial 11, margens moderadas).

Prazo de entrega e envio

O prazo para entrega do material é dia 31 de outubro. O formulário deverá ser enviado à coordenação de setor e ao Centro de Pastoral para registro e arquivo através do e-mail [email protected]. Porém é o coordenador de setor quem irá compilar os resultados para apresentar no encontro nas Regiões Episcopais.

O relatório final

Na primeira quinzena de novembro, os coordenadores de setor com suas respectivas equipes (alguns clérigos e leigos), compilarão e redigirão o relatório setorial, que será então enviado para o coordenador da Região Episcopal.

De 15 a 30 de novembro, os resultados serão apresentados no Encontro das Regiões Episcopais, onde acontecerá o discernimento das respostas do caminho organizadas pelos coordenadores da Região (de preferência, membros do clero e leigos). O material será encaminhado para a Secretaria de Pastoral e na primeira semana de dezembro, a equipe arquidiocesana vai elaborar o relatório final.

Acesse todas as informações necessárias para esta segunda etapa AQUI!

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Por

Setor de Comunicação da Arquidiocese de Curitiba