Vigília pelos mortos pela Aids foi momento de celebrar a vida e a esperança

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No último sábado, 18 de maio, a Pastoral da Aids de Curitiba realizou uma vigília em memória aos mortos pela Aids. A missa foi celebrada pelo Pe. Danilo Pena na Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa no bairro Capão da Imbuia. A capela fica nas instalações de onde, por anos, funcionou a Associação SOVIDA, de assistência a pessoas que convivem com o HIV.

Junto com a comunidade do Capão da Imbuia, estiveram participando da missa diversos familiares e amigos de pessoas que morreram após conviver com a Aids. Raquel Basso foi voluntária por vinte anos na Sovida e comentou: “Esta celebração é uma homenagem à vida de muitos que lutaram muito, o que me deixa com coração apertado mas também com a alma lavada por saber que essas pessoas foram acolhidas e tiveram nosso apoio para ter qualidade de vida”.

Durante a homilia, o padre Danilo Pena, que é o assessor da Dimensão Social da arquidiocese de Curitiba, comentou sobre como nós, seguidores de Cristo, temos que testemunhar a esperança frente às situações adversas: “não temos que ter medo de falar a palavra Aids, HIV, tratamento. Vamos colocar esta situação e colocar no arco da Glória, pois a destinação final é o novo céu e a nova terra”.

A Vigília pelos mortos de Aids é um movimento internacional que iniciou em maio 1983, realizada em diversas localidades no terceiro final de semana de maio. Segundo dados da Unaids, órgão das Nações Unidas para as questões de Aids, há no mundo 36 milhões de pessoas vivendo com HIV. No Brasil, mais de 926.000 pessoas já foram atingidas e mais de 327.000 já faleceram por causa da Aids.

A Pastoral da Aids, como serviço da Igreja Católica, segue os passos do mestre Jesus e sonha em vida e saúde para todos. O sonho é que não haja mais infecções pelo HIV e que as pessoas já infectadas e que vivem com Aids sejam acolhidas, acompanhadas e tenham qualidade de vida garantida.