Peregrinação da Bíblia e dos Símbolos Missionários pela Arquidiocese de Curitiba

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Uma Igreja em Saída

A Arquidiocese de Curitiba intensifica o seu horizonte missionário, com a Peregrinação da Palavra de Deus e dos Símbolos Missionários

Sobre a Peregrinação:

A Arquidiocese de Curitiba, acolhendo com decisão o convite evangélico do Papa Francisco por uma Igreja em saída, vem realizando inúmeras atividades para suscitar nas comunidades, pastorais e movimentos uma paixão sempre mais profunda pela missão evangelizadora da Igreja. O encontro autêntico com a pessoa de Jesus Cristo, cujo Evangelho faz transbordar o coração e a vida de alegria, gera o dinamismo missionário como forma de testemunho e partilha de toda beleza, bondade e verdade da proposta cristã aos nossos irmãos e irmãs, sobretudo aqueles que se encontram nas mais diferentes periferias existências de nossos territórios.

Motivados por esta certeza e com o desejo de intensificar ainda mais os horizontes missionários de nossa Igreja, em 8 de setembro de 2017 tem início a peregrinação da Palavra de Deus e dos símbolos missionários (a cruz e a imagem de Nossa Senhora da luz dos Pinhais) em todas as paróquias que formam a nossa Arquidiocese.

Será uma oportunidade singular para a realização de ações em diversos níveis (formações, visitas, momentos de oração, dentre outros…) a fim de abrasar de maneira mais intensa os corações da população na Arquidiocese de Curitiba, pelo amor à missão.

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[accordion-item title=”A Bíblia: A Palavra e sua força missionários”]
A dinâmica “excêntrica” da Igreja (não encerrada sobre si, mas aberta ao mundo) possui a sua razão de ser na própria dinamicidade da Trindade. Ao longo da revelação, contida nas Sagradas Escrituras, Deus se manifesta de forma peregrina, caminhante e desinstaladora, provocando este idêntico movimento nos destinatários da divina revelação (Abraão, Moisés, os profetas…).

Chegada à plenitude dos tempos, este modo de atuação divina alcança toda a sua força expressiva no mistério da Encarnação. Por meio do Espírito, a Palavra do Pai – Jesus Cristo – se faz homem assumindo não somente a atitude peregrinante, mas também a carne do peregrino. Tal princípio, condensado no Novo Testamento, se torna constitutivo da Igreja, chamada a percorrer o mesmo caminho de seu Esposo e Senhor: “Ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos” (Mt 28,19).

Uma Igreja em saída é uma comunidade de discípulos e discípulas que vive a própria fidelidade ao Cristo Mestre através de atitudes ousadas, envolventes, acompanhadoras, frutuosas e capazes de celebrar. A vivência de tais características, ontem como hoje, convoca toda Igreja, nas suas mais diversas formas de atuação, a um caminho renovado de conversão a partir do coração do Evangelho. Este processo de metanoia, pautado na Boa Notícia, conduzirá a missão da Igreja a ser capaz de encarnar-se nas limitações humanas sem perder a grandeza da proposta cristã, mas ao mesmo tempo, indo ao encontro como uma “mãe de coração aberto” que conquista e transforma pela força do amor misericordioso.
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[accordion-item title=”A Cruz: O amor impelente do Crucifixo”]
“Quando serei elevado da terra, atrairei todos a mim (Jo, 12,32)”, anuncia o Mestre antes de sua paixão. E a força de atração que emana da cruz é a força transformadora do amor. Ao contemplar o crucifixo, e sobre ele o Crucificado, o cristão pode fazer experiência da grandeza e da profundidade do amor de Deus para conosco, e para com a humanidade inteira. Nele está compendiada toda a vida de Jesus de entrega fiel ao Pai e de doação total aos seus irmãos e irmãs.

A sabedoria da cruz – da qual nos fala o apóstolo Paulo – que forma a mente e plasma o coração do discípulo missionário, longe de fomentar uma espiritualidade pietista ou interpretações dissabores a respeito da vida cristã pautada em ascetismos anacrônicos, quer nos conduzir a um compromisso envolvente com a pessoa de Jesus Cristo e o seu projeto de vida plena para todos os homens e mulheres. A cruz de Cristo, portanto, aponta para o jardim da Ressurreição que prefigura os novos céus e a nova terra onde toda dor e lágrima, sobretudo aquelas que são consequências da injustiça e da opressão, serão enxugadas.
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[accordion-item title=”Imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais: Maria, a Mãe da Evangelização”]
Na exortação apostólica Evangelii Gaudium, Maria nos é apresenta como “Mãe do Evangelho Vivente (EG n. 287)”. Nela, antes que em seu ventre, a Boa Notícia se fez carne em seu coração, através de uma adesão existencial ao seu Senhor. Em Maria, a dinâmica trinitária encontra não somente habitação, mas também um eco. Acolhendo a realização plena da promessa salvífica, a Virgem de Nazaré dela se torna epifania através de sua capacidade contemplativa de perceber os vestígios divinos na silenciosa quotidianidade humana e na sua capacidade de servir profeticamente seus filhos e filhas por adoção.

O papa Francisco nos recorda que, há um estilo mariano na atividade evangelizadora da Igreja, pois a ela contemplando voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do amor. Como Maria, invocada em nossa Arquidiocese com o título de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, queremos irradiar a luz do seu Filho, cujo brilho nos aponta caminhos direcionados a inícios em inícios, por inícios sempre novos na bonita missão de o Evangelho testemunhar como uma Igreja em saída.
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[accordion-item title=”Como funciona a peregrinação?”]
A Palavra e os Símbolos passarão pelos 15 setores pastorais, aos moldes da Peregrinação da Imagem de Aparecida, em 2015. Será uma peregrinação permanente, ou seja, terminando os 15 setores. Cada setor realizará sua organização para atender a todas as paróquias. O cronograma por setor pode ser acessado no site da Arquidiocese de Curitiba.

A Palavra e os Símbolos serão levados aos ambientes de missão;

As Comissões Pastorais poderão solicitar a presença da Palavra e dos Símbolos em seus eventos mediante solicitação prévia junto ao Grupo de Animação Missionária da Arquidiocese de Curitiba;

No período em que a Palavra e os Símbolos estiverem peregrinando pelo setor, devem ser realizadas intensas atividades missionárias, que os levem nas periferias existenciais, onde os discípulos de Jesus devem estar e que a Igreja não chega.
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[accordion-item title=”Sugestões de atividades:”]
As paróquias devem se programar para que a chegada dos Símbolos seja conciliada com uma programação de saídas. Entre as sugestões de atividades estão: a realização da Missa de Envio do Missionário, realização de Saídas Missionárias da Paróquia; formações missionárias, visitas a asilos, casa dos enfermos, creches, escolas; evangelização em praças, Celebrações Eucarísticas, na procissão de entrada e na homilia; em órgãos públicos, associações, sindicatos, enfim, em todos os espaços e momentos que forem propícios para a Evangelização.
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Programação:

8 de setembro 23 de setembro de 2017 – Setor Pinhais

24 de setembro a 7 de outubro de 2017 – Setor Almirante Tamandaré

08 de outubro a 21 de outubro de 2017 – Setor Capão Raso

22 de outubro a 4 de novembro de 2017 – Setor Campo Largo

05 de novembro a 18 de novembro de 2017 – Setor Cabral

19 de novembro a 02 de dezembro de 2017 – Setor Cajuru

03 de dezembro a 16 de dezembro de 2017 – Setor Boqueirão

17 de dezembro de 2017 a 10 de fevereiro de 2018 – Recesso

11 de fevereiro a 24 de fevereiro de 2018 – Setor Campo Comprido

25 de fevereiro a 10 de março de 2018 – Setor Pinheirinho

11 de março a 24 de março de 2018 – Setor Mercês

25 de março a 07 de abril de 2018 – Recesso

08 de abril a 21 de abril de 2018 – Setor Santa Felicidade

22 de abril a 05 de maio de 2018 – Setor Colombo

06 de maio a 19 de maio de 2018 – Setor Rebouças

20 de maio a 02 de junho de 2018 – Setor Centro

02 de junho a 16 de junho de 2018 – Setor Portão

 

 

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