Concluído o encontro anual dos Padres da Ação Evangelizadora no Paraná

Nesta quarta-feira, 12 de março, último dia do Encontro dos Padres Coordenadores Diocesanos da Ação Evangelizadora do Paraná, o dia iniciou com a celebração da Missa, que foi presidida pelo padre Joel Nalepa, da diocese de Ponta Grossa; ladeado pelo padre Anderson Ulatoski, da diocese de Paranaguá; e pelo padre Lucas Pereira dos Santos, da diocese de Umuarama.  

Os padres seguiram reunidos, em momentos de partilha e convivência fraterna, até o almoço. No período da tarde, eles irão realizar uma visita pastoral à sede nacional da Pastoral da Criança, em Curitiba (PR), onde encerrarão o encontro com o jantar. 

O bispo de Paranavaí (PR) e secretário da CNBB Sul 2, dom Mário Spaki, que coordenou todo o encontro, destaca que foi um momento de troca de experiências e conhecimento entre os participantes, que são padres que tem uma função de grande importância na organização da pastoral das dioceses do Paraná.  

Um dos momentos de destaque do encontro foi a partilha de experiências, segundo dom Mário. “Nós tivemos, no dia de ontem, uma partilha dos destaques. Assim, a gente se inspira um no outro, entre aspas, um vai copiando do outro. Além dos destaques, dialogamos sobre os desafios que temos, e são desafios grandes no âmbito da pastoral, da evangelização da juventude”, afirmou o bispo. Confira o vídeo com a fala completa de dom Mário:  

 

O que é ser um padre Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora? 

Os padres coordenadores da ação evangelizadora nas dioceses têm a missão de ajudar o bispo diocesano a organizar toda a ação pastoral. Eles ajudam a solucionar problemas e vencer desafios, propõe iniciativas, acompanham as ações em andamento. Tudo em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora do Brasil e do Paraná. Confira o que alguns padres do Paraná partilharam sobre sua missão nessa coordenação.  

Padre Vagner Raitz está a 5 anos e meio na coordenação da ação evangelizadora na diocese de Palmas-Francisco Beltrão (PR) e definiu a sua missão como uma riqueza e um desafio.  

“Na nossa diocese, nós podemos contar 37, entre pastorais, movimentos, serviços eclesiais, e isso é uma riqueza e, ao mesmo tempo, um desafio. Especialmente, o desafio da comunhão, porque nós corremos um risco de, muitas vezes, realizar caminhadas paralelas, particulares e, por isso, formar para a sinodalidade é o grande desafio. Dessas 37, nós podemos realizar processos comuns, eventos comuns e, muitas vezes, estarmos juntos para uma formação comum, o grande desafio é formar para a sinodalidade e, tanto mais rica será a ação evangelizadora, quanto mais sinodais nós formos com a diversidade que temos em nossas dioceses”. 

Também a 5 anos e meio na coordenação da Toledo (PR), padre André Boffo Mendes afirma que a missão é exigente, mas muito necessária. 

“De certa maneira, nós fazemos às vezes de ouvidoria, tudo aquilo que acontece na diocese chega primeiro à coordenação da ação evangelizadora, e depois nós fazemos esse trabalho iluminação da prática. Nós pegamos aquelas que são as alegrias ou os desafios, iluminamos com a Palavra, usamos e pedimos a Deus a inspiração para que a criatividade flua, para que então nós possamos conseguir novos caminhos e possamos ver também novas indicações evangelizadoras”, afirmou o sacerdote. 

 

Na arquidiocese de Londrina, o coordenador é o padre Alexandre Alves dos Anjos. Ele destaca que a disponibilidade é essencial para quem assume essa função.  

“O coordenador da ação evangelizadora tem que ser alguém disponível. Em primeiro lugar, disponível a escutar, disponível a achar caminhos para que o evangelho chegue no coração das pessoas. O coordenador tem, junto com a assessoria da ação evangelizadora, de fazer as perguntas certas para que o Evangelho chegue no coração de cada pessoa, de cada recanto da diocese. É um trabalho desafiador, é um trabalho grande, mas acima de tudo, é um trabalho que nos deixa muito felizes, porque pensamos como o Evangelho vai chegar no coração das pessoas”, disse padre Alexandre. 

padre João Sieklicki, coordenador na diocese de União da Vitória (PR), disse que vive sua missão como um peregrino de esperança.  

“Ser padre da ação evangelizadora, primeiramente, é ser peregrino de esperança, é o primeiro passo. E, claro, trabalhar na realidade da diocese, com as pastorais que existem, os movimentos da Igreja, mas sempre com esta motivação de que todo cristão católico é um peregrino de esperança, seguindo as Diretrizes da Igreja no Brasil, as Diretrizes também da diocese, para, assim, dar prosseguimento à ação evangelizadora nos diversos campos da evangelização”, disse padre João. 

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Por
Karina de Carvalho Nadal
Jornalista da CNBB Sul 2