O ano de 2025 se aproxima e, com ele, um tempo de grande importância para a Igreja Católica: o Ano Jubilar. Em uma reflexão profunda, o Padre Kleina nos convida a preparar nossos corações para este momento de renovação espiritual e de vivência intensificada da fé.
“Nos aproximamos do ano de 2025 e é um ano muito especial para nossa Igreja,” afirmou o Padre Kleina, dando início à sua reflexão sobre o significado do Ano Jubilar. Ele explicou que este período, caracterizado por celebrações especiais, é também uma oportunidade única para os fiéis renovarem sua caminhada espiritual. O Jubileu, segundo o padre, é uma convocação para intensificar a fé, buscar reconciliação e realizar obras de misericórdia.
O Tempo da Indulgência e do Perdão
Durante o Ano Jubilar, a Igreja oferece a possibilidade de receber uma indulgência plenária, que purifica as penas associadas aos pecados já confessados e perdoados. “É um tempo de perdão, de graça,” destacou o padre. Mais do que a indulgência, o objetivo do Jubileu é oferecer aos fiéis uma chance de recomeçar com um coração renovado, buscando um encontro, ou até um reencontro, com Deus.
O Padre Kleina lembrou que a verdadeira esperança é aquela ancorada no amor de Deus. “Somos convidados a olhar para a esperança como fonte de vida e de luz,” afirmou. Esse chamado à esperança é ainda mais significativo em tempos marcados por desafios e incertezas. Ele citou o Papa Francisco, que, ao proclamar o Jubileu, nos chama a redescobrir o poder da esperança, uma esperança que, fundamentada no amor divino, não decepciona, mas nos sustenta e renova.
O Jubileu como Peregrinação Espiritual
Para o Padre Kleina, o Jubileu é uma oportunidade de peregrinação espiritual, um caminho para abrir os corações à misericórdia de Deus. “O Jubileu é uma oportunidade de peregrinação ao encontro da graça para abrir os nossos corações à misericórdia de Deus, que jamais nos abandona,” disse. Ele explicou que, ao longo deste período, somos chamados a fortalecer nossa esperança, que não é uma esperança passageira ou vazia, mas enraizada na fé e no amor de Cristo, especialmente revelado através de Sua cruz e ressurreição.
“A esperança cristã é ativa e viva, manifestada em gestos concretos de amor e também de caridade,” ressaltou o padre, apontando que essa esperança nos move a trabalhar por um mundo mais justo, onde a paz e a dignidade humana prevaleçam, mesmo diante de tantas divisões e conflitos.
A Paciência e a Peregrinação Física
Em um mundo que valoriza a pressa e a gratificação imediata, o Papa Francisco nos lembra da importância da paciência, uma virtude essencial para manter a esperança viva. “Vivemos em uma sociedade que valoriza a pressa e a gratificação instantânea. Mas a paciência, meu irmão, minha irmã, é uma virtude essencial para mantermos a esperança viva,” afirmou o Padre Kleina.
Além da peregrinação espiritual, o padre destacou que o Jubileu também nos convida a uma peregrinação física. Seja indo até Roma ou peregrinando nas comunidades locais, a peregrinação é um ato de fé e movimento em direção a Deus. “A peregrinação é um ato de fé, um movimento em direção a Deus, onde cada passo nos aproxima da graça e do amor divino,” explicou.
O Sacramento da Reconciliação
Um dos pontos centrais do Ano Jubilar é o Sacramento da Reconciliação, que oferece aos fiéis uma oportunidade de experimentar o perdão de Deus, livrando-os do peso dos pecados e renovando sua esperança em Cristo. O padre Kleina exortou: “Mais do que indulgência, vamos buscar neste ano jubilar o ano da esperança e da graça.”
Ele reforçou que a confissão é o momento em que entregamos nossas fraquezas a Cristo e recebemos em troca o alívio e a paz que só o amor misericordioso de Deus pode proporcionar.
Um Sinal Visível de Esperança
O Papa Francisco nos chama a ser sinais visíveis de esperança, especialmente para aqueles que mais necessitam. O Padre Kleina destacou: “O Papa nos chama a sermos sinais visíveis de esperança, especialmente para aqueles que estão vivendo a desesperança, as dificuldades, os grandes desafios.” Ele pediu aos fiéis que levassem a esperança aos mais necessitados, como os doentes, os migrantes, os jovens, os refugiados e os pobres, através de gestos simples de bondade e compaixão.
O exemplo de Maria, Mãe da Esperança, também foi lembrado. Ela, mesmo nas maiores dificuldades e dores, como ao pé da cruz, permaneceu fiel e confiou plenamente em Deus. “O seu exemplo de esperança e confiança em Deus é o modelo para todos nós,” afirmou o padre.
O Ano da Esperança
Por fim, o Padre Kleina convidou todos a viver o Ano Santo de 2025 como um tempo de renovação espiritual, reconciliação e fortalecimento da fé. “Que esse Jubileu seja um tempo de renovação espiritual, de reconciliação e também de fortalecimento da fé,” disse, enfatizando que, neste Ano da Esperança, somos chamados a ser luz para aqueles que estão nas trevas, consolo para os aflitos e alegria para os desanimados. “Que a nossa esperança em Cristo seja contagiante, levando a paz, o perdão e também a misericórdia a todos que encontrarmos,” concluiu o padre.
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Padre Kleina
Setor de Comunicação da Arquidiocese de Curitiba