Para as pastorais, movimentos e serviços da Igreja Católica, final de ano nem sempre é sinônimo de férias. Afinal, é nessa época em que os agentes de pastoral aproveitam para planejar o calendário do ano seguinte. E o que não pode faltar é um momento forte de espiritualidade e de abastecimento na fé.
Já dizia São Maximiliano Maria Kolbe: “Solidão, recolhimento, vida interior. Queres encontrar a Deus? Afasta-se das criaturas”.
Os retiros espirituais
Um retiro espiritual deve ser marcado pela busca de um tempo para si mesmo junto ao bom Deus. Vivemos hoje num mundo de grande velocidade, agilidade de informação e compromissos diversos, onde, quase sempre, o tempo é escasso. Mas se não tivermos tempo para Deus, a morte espiritual é absolutamente certa!
O ser humano necessita de uma parada nas atribuições do dia-a-dia para ampliar esse contato ardente com o Pai celestial. O retiro torna-se este momento no qual paramos para refletir sobre nós mesmos, sobre a nossa condição de vida; para pensar em como estamos vivendo, quais motivações para as tarefas que realizamos e para o modo de vida que temos; como estamos agindo e nos comportando no meio da sociedade. Enfim, uma série de questionamentos que podem ser respondidos por meio do silêncio, da oração e de um aproximar-se mais intenso ao Senhor Deus.
O silêncio e o recolhimento na oração foram e são marcas constantes na tradição da Igreja. Diversos exemplos de retiro e tempo para um encontro espiritual aparecem na Sagrada Escritura e na história da vida orante ao longo dos séculos. Os apóstolos permanecem no Cenáculo, por nove dias, na oração e no silêncio e esperaram a manifestação do Espírito Santo. Os eremitas e os monges até hoje seguem para o deserto onde se entregam ao conhecimento de si próprios e a união com Deus, para irradiarem a vida na Igreja e na sociedade com sua profunda sabedoria e mística.
Nos Santos Evangelhos, o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo que se afastava das multidões que o seguiam e retirava-se para um ermo onde pudesse entregar-se a contemplação. Antes de iniciar a sua vida pública, recolheu-se a um deserto onde sua natureza humana foi posta a prova, sem que o demônio a pudesse dominar. Com seus discípulos, igualmente, ao voltarem da missão, retirava-se com eles para que pudessem, na solidão, estar a sós com Deus. (Cf. Mt 4,1-11; 14,23; Mc 1,35).
O santo retiro, o recolhimento e a oração tornam-se mais necessários para superarmos as forças e nos realizarmos como pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus, nos tornar à imagem de Cristo. É num retiro que somos convidados a nos entregarmos nos braços do bondoso Deus, confiarmos a ele toda a nossa vida. O retiro é um momento rico e oportuno para renovarmos a nossa vida de oração e nossa espiritualidade.
(Fonte: Comunidade Shalom)
Casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê
Você sabia que a Arquidiocese de Curitiba tem uma casa de retiros? É a Casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê, que mesmo não tão retirada do centro da cidade, é um espaço ecológico para relaxar e meditar, com acomodações simples, como é a natureza.
O espaço oferece dois ambientes: um que comporta aproximadamente 100 pessoas e outro para 50 pessoas. Em um dos ambientes, há a possibilidade de locação de capela, sala de palestras, refeitório e cozinha equipada, com uma ótima rede Wi-Fi.
Um oásis para retiro e meditação, junto ao Ecoville e a cinco minutos do Parque Barigui!
Para mais informações entre em contato pelo telefone (41) 3279-1078, WhatsApp (41) 987005371 ou e-mail: casaderetiro.mossungue@gmail.com
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Setor de Comunicação da Arquidiocese de Curitiba