Transformar a fé em obras: missão da Dimensão Sociotransformadora!

“Mas alguém dirá: Tu tens fé e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tiago 2,18).

As pastorais que fazem parte da Comissão da Dimensão Sociotransformadora são a materialização das obras da Igreja Católica Apostólica Romana. Elas representam o ato concreto da fé; a “Igreja em saída” convocada pelo Papa Francisco, que vai ao encontro das minorias, das pessoas excluídas, invisíveis na sociedade e muitas vezes, invisíveis na Igreja.

Assim como Jesus é atraído e toca na vida dos sofredores e sofredoras, também nós, enquanto Igreja, precisamos fazer este caminho, indo ao encontro daqueles e daquelas que estão na periferia da vida.

No dia 29 de novembro, as pastorais sociais se reuniram na Cúria Metropolitana, para agradecer, analisar, conversar e confraternizar. O encontro teve início com uma missa presidida pelo Padre Eguione Nogueira, assessor eclesiástico da Comissão da Dimensão Sociotransformadora Arquidiocesana. De acordo com os participantes, foi um momento de muita intimidade com Cristo, ao modo do Cristianismo primitivo. Numa organização circular, os agentes de pastoral sentaram em torno da Mesa Sagrada e partilharam a Palavra e a Eucaristia, agradecendo a Deus pelo ano que se encerra e pela doação dos agentes de pastorais na missão de fazer o Evangelho de Jesus acontecer, também ao modo dos primeiros cristãos.

Inspirados pelo texto “Pipocas da Vida”, de Rubem Alves, os agentes fizeram uma retrospectiva acerca das ações realizadas em 2022. Ivete Bussolo, coordenadora da Pastoral do Migrante, comentou:

“Como a pipoca, que passa pelo fogo e se transforma num alimento nutritivo, identificamos as ações que foram transformadoras e nutriram a vida das pessoas. Olhamos também para o piruá, a pipoca que não estourou, os planejamentos não realizados, as necessidades que ficaram encruadas e não foram atendidas. O que podemos dizer de tudo isso? Por mais que há enormes desafios, muito por fazer, muitas pipocas encruadas, levando em consideração que nossas causas são as mais delicadas, onde as dores e carências às vezes parecem infinitas, podemos perceber, que tivemos importantes êxitos e que estamos fazendo a obras de Jesus Cristo acontecer. E sem esquecer da fé, estamos cuidando do corpo e do Espírito; afinal de contas, somos membros do Corpo em que Cristo é a Cabeça; fazemos parte da Igreja de Cristo.”

Ao final, todos participaram de um momento de confraternização.

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Com informações de Ivete Bussolo

Coordenadora da Pastoral do Migrante